“Muita gente pequena, em lugares pequenos, fazendo pequenas coisas,
podem mudar o mundo”
Eduardo Galeano
O projeto “Da Comunidade para a Comunidade” é fruto de um processo comunitário das Irmãs
Teresianas, que há 11 anos vivem num apartamento camarário do Bairro Municipal Telheiras Sul. Ao
longo destes anos, as Irmãs Teresianas tornaram-se vizinhas entre vizinhos, inserindo-se na vida
quotidiana dos residentes do bairro. Sem pretenderem promover uma ação religiosa, as Irmãs
desenvolvem nos habitantes do bairro um trabalho de intervenção personalizada e multifacetada.
Esta missão tem vindo a cativar voluntariado e parcerias, que se têm revelado fundamentais para
o desenvolver desta missão comunitária.
O apoio recebido no âmbito do Programa BIP/ZIP da Câmara Municipal de Lisboa em 2015 permite dar
continuidade e consolidar esta missão comunitária, bem como inovar e alargar o número de
famílias e pessoas abrangidas pelas várias iniciativas.
Especificamente, o projeto “Da comunidade para a Comunidade” está desenhado para uma intervenção
multifacetada, integrada e holística que visa promover a inclusão dos residentes do bairro em
situação de vulnerabilidade, tendo em vista a igualdade de oportunidades, o reforço da coesão
social, a autonomia e valorização da pessoa, bem como a prevenção de comportamentos desviantes.
Especificamente, o projeto visa concretizar três objetivos chave:
Áreas de Intervenção
O projeto “Da comunidade para a Comunidade” está desenhado para uma intervenção multifacetada, integrada e holística que visa promover a inclusão dos residentes do bairro em situação de vulnerabilidade, tendo em vista a igualdade de oportunidades, o reforço da coesão social, a autonomia e valorização da pessoa, bem como a prevenção de comportamentos desviantes. As suas áreas de intervenção têm por base dois eixos fundamentais:
1 – O reforço, qualificação e ampliação das ações lúdico-pedagógicas e de convívio inter geracional que decorrem em dois centros/espaços geridos pelas Irmãs Teresianas: um espaço camarário destinado preferencialmente a crianças e jovens e um salão/centro de convívio, destinado a idosos e a outras iniciativas abertas aos residentes do bairro como ateliers, workshops formativos, festas, momentos celebrativos, etc.
2 – O acompanhamento personalizado de pessoas e famílias em dificuldades segundo uma estratégia de formação e orientação, tendo em conta não só as suas fragilidades, mas também as suas capacidades, consideradas como um recurso fundamental para a inserção e um fator de autonomização e emancipação.